Existem quatro vacinas sendo aplicadas na população brasileira para imunização contra Covid-19. Três delas funcionam com um sistema de aplicação de duas doses e um é de dose única. Além disso, todas possuem aprovação da ANVISA, que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

As vacinas são:

• Coronavac, do Butantan e Sinovac;
• Comirnaty, da Pfizer;
• Covishield, da AstraZeneca e Oxfordd;
• Janssen.

As três primeiras são as que possuem duas doses de aplicação e são as mais encontradas no país. Inclusive, a Coronavac e a Covishield têm produção no Brasil, o que permite maior fornecimento de doses.

O funcionamento das vacinas é diferente entre elas, mas possuem o mesmo objetivo, que é de estimular a produção de imunidade contra o vírus. Sendo assim, a Coranavac funciona com o sistema de vírus vivo inativado, que é o vírus Sars-CoV-2 cultivado em laboratório e tratado para que não seja capaz de produzir cópias e causar infecção no usuário. Essa tecnologia é a mais utilizada em vacinas de gripe há décadas e é assim que funcionam as vacinas que aproximadamente 70 milhões de brasileiros recebem anualmente.

Ademais, a vacina da Pfizer funciona com tecnologia diferente, que é a de RNA mensageiro. Esse método utiliza parte do código genético do vírus e quando entra nas células do corpo, funciona como se ensinasse o organismo a fabricar a resposta imunológica.

A vacina da AstraZeca e Orxfor utiliza um vetor viral, que é feito em laboratório a partir da modificação de um adenovírus para que ela adquira uma parte da estrutura parecida com a do vírus da Covid-19. Esse método também altera a parte genética do adenovírus para ele não se reproduzir e gerar doenças, gerando apenas o resultado da imunização.

Por fim, a vacina Janssen também utiliza a tecnologia da modificação de um adenovírus, como a anterior.