O que as operadoras de saúde levam em conta para realizar o reajuste dos planos?

Entender como as operadoras de saúde calculam o reajuste anual dos planos é uma das principais preocupações de quem contrata esse tipo de serviço. O aumento no valor do seguro saúde pode impactar diretamente o orçamento familiar ou empresarial, e saber o que está por trás desse reajuste ajuda a planejar-se financeiramente para os próximos anos.

Fatores que Influenciam o Reajuste de Planos de Saúde

1. Índice de Sinistralidade As operadoras analisam a sinistralidade, que é a relação entre o que a empresa arrecada com as mensalidades dos usuários e o quanto ela gasta em atendimentos, procedimentos e tratamentos. Se o número de consultas, exames ou cirurgias aumenta de forma expressiva, o reajuste também tende a ser maior.

2. Inflação Médica Diferente da inflação geral, a inflação médica considera o aumento de custos em hospitais, medicamentos, tecnologia de diagnóstico e mão de obra especializada no setor da saúde. Esse índice é geralmente superior à inflação comum, influenciando diretamente o preço final do plano.

3. Faixa Etária O avanço da idade dos beneficiários também impacta os reajustes. O custo dos serviços médicos tende a ser maior para pessoas mais velhas, pois o uso do plano de saúde costuma aumentar conforme a idade avança, principalmente para tratamentos de doenças crônicas.

4. Reajuste Anual da ANS A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define anualmente um teto para o reajuste dos planos individuais e familiares. Esse índice serve como limite para garantir que os aumentos não sejam abusivos, mas não se aplica a todos os tipos de contrato, como os coletivos.